domingo, 2 de agosto de 2009

Estrela do mar

Estrela do Mar

Estrela do Mar
Estrela do Mar Almofadada ( Oreaster reticulatus )
É encontrada no litoral brasileiro. Encontra-se ameaçada de
extinção pela captura indiscriminada,
visando ornamentação

Estrela do Mar Vermelha
Estrela do Mar Vermelha ( Echinaster sepositus )
Diâmetro de até 20 cm, corpo em disco pequeno, braços longos
e afilados nas pontas, recobertos
de papilas bem visíveis que a permitem distinguir-se de
Ophidiaster ophidianus.
Pés ambulacrários com ventosas, cor escarlate.
Habita substrato rochoso e móvel, entre 1 m e 250 m.

Estrela do mar veludo
Estrela do mar veludo ( Ophidiaster ophidianus )
Diâmetro de até 20cm, corpo em forma de disco com braços
muito longos. Braços de seção cilíndrica e não afiados nas pontas.
Pés ambulacrários com ventosas, ladeados por pequenos espinhos.
Coloração vermelho-púrpura. Habitam substrato rochoso, desde 1 m até
maiores profundidades.

Características

As estrelas-do-mar constituem um grupo particular de animais marinhos, que compreende cerca de 1500 espécies presentes em quase todas as latitudes. É um equinodermo pentâmero, com um disco central e braços dispostos radialmente.

A sua superfície aboral ou superior é geralmente coberta de espinhos calcários, os quais são partes do esqueleto, dando um aspecto rijo e áspero se eretos, ou suave e liso quando achatados. Locomove-se com os pés ambulacrários. Se colocada com a região oral para cima, a estrela-do-mar dobra os braços até encontrar apoio para os pés ambulacrários e desvira o corpo para que a região oral fique voltada para baixo. A boca encontra-se no centro da superfície oral, virada directamente para o substrato, rodeada por cinco mandíbulas triangulares de placas múltiplas.

Não possuem dentes e a boca está geralmente protegida por uma espécie de armadura formada pelos espinhos mais internos dos sulcos ambulacrários. Um sulco ambulacrário mediano, orlado de espinhos, estende-se ao longo da superfície oral de cada braço e dele se projectam muitos pés ambulacrários, dispostos em duas ou quatro séries. Pequenas brânquias dérmicas (pápulas ou papilas) projetam-se da cavidade do corpo entre os espinhos para a respiração e excreção.

Ao redor dos espinhos e pápulas há diminutos pedicelários em forma de pinça, que têm como função manter a superfície do corpo livre de detritos e de pequenos organismos, podendo auxiliar ainda na captura de alimento. Na extremidade de cada braço há um tentáculo mole, tátil e uma mancha ocelar, sensível à luz. O ânus é uma abertura diminuta próxima ao centro da superfície aboral e nas proximidades da placa madrepórita.

Reprodução

Sexuada com libertação dos gametas na água e posterior fertilização externa. O ovo fecundado geralmente desenvolve-se numa larva livre-natante de simetria bilateral que sofrerá no decurso do seu desenvolvimento a metamorfose mais complicada para se transformar num adulto de simetria radial.

Este não é o único método de reprodução entre as estrelas-do-mar, algumas delas têm a capacidade de se reproduzirem assexuadamente por fissão, um processo de divisão do corpo que resulta em novos indivíduos completos e funcionais geneticamente semelhantes à “estrela-mãe”.

Esta reprodução assexuada ocorre quando uma estrela se fragmenta, voluntariamente ou não, perdendo um dos seus braços com cerca de 1/5 do disco central, a estrela-do-mar “mãe” tem a capacidade de regenerar o braço perdido, e o braço perdido tem a capacidade de originar uma nova estrela-do-mar.

Alimentação

Moluscos, crustáceos, vermes e outros invertebrados. As estrelas-do-mar são conhecidas quer pelo seu apetite quer pelas suas estratégias de alimentação. As espécies carnívoras predam sobre esponjas, bivalves, caranguejos, corais, poliquetas e outros equinodermes.

Algumas são necrófagas, alimentando-se de peixes e invertebrados mortos, outras ainda são detríticas alimentando-se da matéria orgânica e organismos microscópicos presentes no sedimento, ou ainda suspensívoras alimentando-se de partículas em suspensão. A eversão ou desenvaginação do estômago durante o processo de alimentação é característico das estrelas-do-mar carnívoras: no caso dos bivalves, a estrela-do-mar coloca-se sobre a presa e com a força dos seus braços e dos seus pés ambulacrários exerce uma pressão crescente (pode atingir 1,3 kg) sobre as valvas do bivalve cujo músculo adutor ao fim de algum tempo se cansa e relaxa.

Com uma abertura mínima 0,1 mm) a estrela everte o seu estômago para o espaço criado pela abertura das valvas, que então envolve as partes moles do corpo do bivalve e inicia a digestão propriamente dita. Após a alimentação o estômago é recolhido por contração e relaxamento dos músculos do corpo. A importância ecológica das estrelas-do-mar, nomeadamente das espécies mais abundantes, é bastante considerável devido ao seu papel de “predador do topo da cadeia alimentar”: podem alterar a composição das espécies de uma zona intertidal ou de qualquer nicho ecológico, podem provocar sérios danos em recifes de coral.

A importância económica das estrelas-do-mar é considerável, principalmente pelos prejuízos provocados pela voracidade destes animais, que são consideradas pragas na ostricultura e nas culturas de outros bivalves, sendo necessário proceder à sua remoção manual para evitar prejuízos elevados. Em determinados países, por exemplo na Dinamarca, faz-se o aproveitamento das estrelas assim removidas para ração animal, nomeadamente de aves.

Ameaças

Estrela do Mar
Estrela do mar cometa ( Linckia Guildingii )
(ameaçada de extinção)

Estrela do mar
Estrela do mar
( Narcissia trigonaria )
(ameaçada de extinção)

Outro aspecto econômico das estrelas é a sua comercialização como adornos ou como material biológico para instituições de ensino. Esta prática resultou num drástico declínio de algumas espécies.

Em inúmeros países existem muitas espécies de estrelas-do-mar ameaçadas de extinção devido à sobre-exploração dos estoques, principalmente devido à apanha para o mercado de adornos ou para o mercado da aquariofilia.

Nesses países, como por exemplo no Brasil, a apanha dessas espécies é atualmente proibida. A poluição e destruição dos habitats também contribuem para a dizimação de algumas espécies.

Baleias

Anatomia

Baleia. As nadadeiras de uma baleia são membros locomotores atrofiados, remanescentes do período em que seus antepassados eram quadrúpedes. A despeito de sua aparência externa, tem uma estrutura óssea interna bem semelhante à dos membros anteriores dos mamíferos terrestres.

As narinas de uma baleia localizam-se bem no alto de sua cabeça. Subindo à superfície após a submersão prolongada, expele através dela o ar quente e úmido dos pulmões, o qual se condensa em contato com a atmosfera, formando uma coluna de gotículas de água, que às vezes se ergue à altura de mais de seis metros.

A cauda é grande, e constitui o principal órgão propulsor de deslocamento da baleia. O corpo é coberto por uma camada de gordura que ajuda na flutuação do animal e a manter o calor. Essa gordura também funciona como meio para armazenar energia. A audição é o sentido mais importante das baleias. Sabe-se que produzem ao menos dois tipos de sons: os que intervêm em seu sistema de ecolocalização e as vocalizações. Os sons de ecolocalização funcionam como uma espécie de sonar biológico, enquanto as vocalizações são as conhecidas canções das baleias, que parecem ser um meio de comunicação entre os membros da mesma espécie.

A baleia pode viver 30 anos em média, porém já foi registrada uma baleia que chegou até os 50 anos. Pode chegar a 20 km/h.

Alimentação

Apesar de sua imensa boca, todas as baleias têm o esôfago muito estreito. Por isso, nutrem-se de pequenos peixes e organismos marinhos, que recolhem enchendo a boca de água e depois deixando-a escoar através de uma rede de 400 lâminas ósseas, as quais substituem os dentes - que as baleias não têm.

Respiração

A baleia é um animal de sangue quente, encontrado principalmente nas águas geladas da região antártica. Os pulmões da baleia são excelentes, mas ela é extremamente econômica em matéria de respiração: desde que inspira o ar até o momento em que o expira, às vezes transcorrem até 20 minutos. Isso lhe permite mergulhar a grandes profundidades e permanecer submersa, enganando assim os baleeiros (caçadores).

A foto abaixo mostra uma baleia Franca, que no século passado, foi muito caçada devido ao seu óleo, que chegou a iluminar a cidade de Buenos Aires. Hoje, essas baleias são patrimônio turístico e o seu único inimigo é a gaivota, que morde sua carne e deixa feridas sobre a pele da baleia.

Baleia Franca

Caça à baleia franca.

Da pré-história à extinção

É indiscutível que os antepassados mais remotos da baleia foram grandes mamíferos que viveram no período eoceno (50 milhões de anos atrás), os quais adotaram o mar como residência, quando lhes pareceu perigoso permanecer em terra.

A baleia que representa o ramo mais novo dessa antiga família, também enfrenta esse problema: das milhões de baleias que existiram nos mares de todo o mundo restam tão poucas que a caça de aproximadamente 55.000 animais por ano condenou toda a família à extinção. A Comissão Internacional da Baleia (que reúne 15 países) fixou o limite de caça em 1976, para 20.000 baleias por ano. No entanto, as medidas estabelecidas para a preservação do animal geralmente não têm sido respeitadas, sobretudo pelo Japão e pela União Soviética, seus maiores exploradores.

Ordem dos Cetáceos

Baleia, nome comum de qualquer um dos mamíferos marinhos que constituem a ordem dos Cetáceos. Diferenciam-se do resto dos mamíferos porque passam toda a vida na água, desde que nascem até morrerem. O termo "cetáceo" é usado para denominar, de modo geral, as 78 espécies de baleias, delfins e toninhas que existem. Em geral, as espécies que têm mais de 4 metros de comprimento são chamadas baleias, enquanto as espécies menores formam o grupo dos delfins e das toninhas. A maioria das baleias pequenas, dos delfins e das toninhas pertence à subordem das baleias com dentes. Na atualidade, existem cerca de 40 espécies de baleias e metade delas é considerada rara.

Baleia Azul

Baleia-azul ou rorqual-azul ou gigante, é a maior espécie de baleia que existe e é também o maior animal existente na Terra. Uma baleia azul já chega ao mundo com quase sete metros de comprimento e pesando perto de quatro toneladas. Depois que cresce, o exagero se acentua ainda mais: passa a medir até 34,5 metros e a pesar 150 toneladas. Suas nadadeiras ficam com 5 metros de comprimento cada uma e a cauda, com 7 metros. Para conduzir somente a sua língua, basta um caminhão médio, pois ela pesa apenas 3 toneladas. Mas para transportar toda sua carne, é preciso mais: são 60 toneladas de músculos e 30 de gordura. Muita gente imagina a baleia como a própria imagem de ferocidade, mas é uma injustiça. No fundo ela é um animal pacato e com um grande coração (430 quilogramas).

O corpo é cinza, com manchas pálidas, cuja disposição é um caráter distintivo de cada indivíduo, como as impressões digitais dos seres humanos. A tonalidade azul aparece quando está submersa e o dia é ensolarado.

Costuma caçar aos pares e se alimenta de plâncton e peixes. De maneira semelhante ao resto das baleias com barbatanas, ela abre a boca para deixar entrar a maior quantidade de água possível, força a água para que passe pelas barbatanas e o alimento fica preso.

Os sons que emite podem viajar através do oceano até distâncias de 160 km, o que lhe permite comunicar-se com outras baleias que se encontrem longe.

  • Família dos Balenopterídeos;
  • Ordem dos Cetáceos;
  • Subordem dos Misticetos;
  • Recebe o nome científico de Balaenoptera musculus.

Baleia Jubarte

Também chamada baleia-xibarte, é a baleia mais bem conhecida de todas as existentes. Realiza migrações entre as águas polares e as subtropicais; nas primeiras é onde se alimenta no inverno, enquanto nas outras dá à luz a sua única cria, denominada baleote. Pode alcançar 15 m de comprimento e o dorso é arqueado ou corcunda (daí seu nome). Costuma saltar no ar, por cima da água, deixando visível todo o seu corpo.

Lançam-se sobre grandes concentrações de suas presas (invertebrados e peixes), abrindo a boca e engolindo toneladas de água junto com elas. Depois, empurram com a língua a água pra dirigi-las com força até as barbatanas, que atuam como uma grande peneira, retendo o alimento e expulsando a água.

  • Família dos Balenopterídeos;
  • Ordem dos Cetáceos;
  • Subordem dos Misticetos;
  • É classificada com o nome científico de Megaptera novaeanglia.

Baleia Jubarte

Baleia Jubarte

Baleia Cinza

Espécie de tamanho médio que atualmente habita somente a zona norte do oceano Pacífico. É um dos mamíferos que realiza uma das migrações mais longa, pois percorre uma distância de 10.000 km desde as baías do norte do México, onde a fêmea dá à luz a sua cria no inverno, até o norte do mar de Behring, onde se alimenta (no verão), de invertebrados que filtra com suas barbatanas. Sua pele, salpicada de cor negra, cinza e branca, forma um desenho característico que permite diferenciar cada indivíduo.

  • É a única espécie vivente da família dos Escrictídeos;
  • Subordem dos Misticetos;
  • Ordem dos Cetáceos;
  • É a espécie classificada como Eschrichtius robustus.

Baleia.

Parentes da baleia

A ordem dos cetáceos é uma confraria que reúne tipos dos mais variados:

  • O delfim ou golfinho (nome científico = Tursiops truncatus)
  • O cachalote (nome científico = Physeter catodon), que mora no mar.
  • Narval (nome científico: Monodon monoceros), que é bem menor, não passa de 6 metros.
  • A orca (nome científico = Orcinus orca), que é uma espécie de ovelha negra entre os pacíficos cetáceos. Ferocíssima, vive em bandos, que atacam as baleias e as dilaceram completamente ainda vivas, sem ligar a mínima importância ao parentesco.

Derivados da baleia

Durante quase toda a Idade Média, o objetivo principal da caça era a carne do animal. Já no século XVIII, aproveitava-se a gordura. Da gordura, parte da carne, dos ossos e até das tripas, podem extrair-se, com um sistema de pressão à vapor, perto de 25 toneladas de óleo ou 160 barris para fazer sabão e margarina. Do fígado provém o óleo riquíssimo em vitamina A, e do espermacete - substância gordurosa sólida da região frontal da cabeça - retira-se o óleo usado antigamente para a fabricação de velas e que vem sendo cada vez mais utilizado na indústria têxtil, de lubrificantes e cosméticos.

Baleia.

Os derivados da baleia abrangem desde marfins das barbatanas até rações animais, carne congelada comestível, extratos de carne e fígado, extratos hormonais e fertilizantes (da carcaça).

Classificação científica

As baleias, os delfins e as toninhas pertencem à ordem dos Cetáceos. Esta ordem é subdividida em duas subordens: os Odontocetos, ou baleias com dentes, e os Misticetos, ou baleias de barbatanas.



sábado, 1 de agosto de 2009

Tartarugas


Introdução
As tartarugas são pertencentes à classe dos répteis e compreendem à ordem dos Quelônios (gr.: chelone, tartaruga). Mais de trezentas espécies de tartarugas podem ser encontradas em todo o mundo.
Exemplos: tartarugas (mar), jabutis (terra) e cágados (água doce).


Jabuti
As "tartarugas" de terra são denominadas de Jabuti. Seu tronco é escudado por um estojo ósseo que se divide numa parte dorsal (a carapaça) e outra ventral (o plastrão). Essa disposição permite a algumas espécies, como defesa passiva, recolher completamente a cabeça triangular e os membros.
Em lugar de dentes, ela dispõe de maxilas com bordas cortantes, afiadas ou serrilhadas.
O jabuti atinge no máximo 70 cm de comprimento. Habita as matas desde o Espírito Santo até a Amazônia, ao norte, e Paraguai, ao sul. Na seca, esconde-se entre a folhagem e o húmus; na época de chuva alimenta-se de frutas caídas. A fêmea, chamada jabota, é maior que o macho, e avermelhada.


As tartarugas das Galápagos (Testudo elephantopus) podem superar os 185 anos de vida, porém, isso é uma questão de sorte, pois a maioria não ultrapassa os 50 anos. As tartaruguinhas terrestres são comercializadas no Brasil ainda muito pequenas, e essa comercialização é ilegal.


Respiração
Na respiração, difere-se dos demais répteis, porque o desenvolvimento da carapaça redundou na fixação das costelas. Respira através do movimento de distensão e compressão da cabeça e membros, para dentro e fora da carapaça.
As espécies marinhas contam com um aparelho respiratório auxiliar: têm na boca, uma enorme quantidade de vasos sangüíneos, que absorvem o oxigênio dissolvido na água. Isso e bons pulmões dão-lhe capacidade de imersão por várias horas.


Habitat e alimentação
As espécies terrestres (maior número), vivem em climas tropicais, no inverno cavam o terreno e entram em letargo. As marinhas estão distribuídas por todos os mares quentes, podem percorrer longas distâncias, pois seus membros desempenham a função de nadadeiras, e possuem bom sentido de orientação. A alimentação de ambas é variada; são vegetarianas, carnívoras ou onívoras.


Caça à tartaruga
Todas as tartarugas são cobiçadas pelo homem, que aproveita desde sua carne (na Amazônia substitui a carne de boi), até as placas imbricadas da couraça.


Tartaruga Marinha Gigante
A Dermochelys coriacea, tartaruga gigante, chega a ter mais de 2 metros de comprimento e meia tonelada de peso.
A couraça é achatada e acinzentada. As patas são compridas, em forma de nadadeiras, são cobertas de pele e desprovidas de unhas. A tartaruga marinha gigante alimenta-se de moluscos, algas, crustáceos e carne.


Ovo
As tartarugas marinhas arrastam-se pela praia até um lugar livre de marés. Ali cavam a areia (60 cm de profundidade por 1 metro de diâmetro), e enterram seus ovos (de uma a duas centenas de ovos por vez). São ovos esféricos ou elípticos, elas tapam o buraco, alisam a areia e voltam para o mar. Depois de uma quinzena renovam a operação, mais ou menos no mesmo lugar. O sol se encarrega de incubar os ovos. As tartarugas terrestres (jabutis), e de água doce (cágados), fazem o mesmo nas margens do rio e pântanos, ou entre as folhagens. Depois de três meses, nascem as tartaruguinhas, com 6 cm. Logo quando nascem, as tartarugas marinhas correm logo para o mar.Em alguns países, tanto o ovo de tartaruga como a carne são consumidos pelo ser humano. A caça da tartaruga ou o uso desses animais como animal de estimação vem contrinuindo para o desaparecimento de muitas espécies.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os Mamutes












Os mamutes eram animais mamíferos pré-históricos que não existem mais em função de sua extinção que ocorreu há, aproximadamente, 4000 anos. Faziam parte da mesma família dos elefantes, porém eram maiores (podiam atingir até 5 metros de altura) e possuíam grandes presas de marfim. O corpo dos mamutes era coberto por uma espessa camada de pêlos de cor cinza escuro. Viviam em manadas e se alimentavam, principalmente, de grandes quantidades de folhas, raízes, frutas e vegetais.

Os mamutes habitaram regiões de clima frio e temperado do planeta. Foram encontrados vários
fósseis deste animal em países da Europa, norte da Ásia (principalmente Sibéria) e América do Norte, comprovando a vida desta espécie nestes locais. Serviam de alimentação para os homens que viveram no período Neolítico (Idade da Pedra Polida). Os homens pré-históricos, em grupos, caçavam estes animais utilizando armadilhas. A mais comum consistia em forçar o animal a cair do topo de morros ou montanhas. A carne era usada para a alimentação e a pele do animal para a confecção de vestimentas. A caça dos mamutes no Neolítico é apontada por estudiosos como uma das causas de sua extinção. Porém o fator preponderante para a extinção da espécie foi a mudança climática que ocorreu no planeta no final da Era Glacial.
Especialistas afirmam que já encontraram fósseis de sete espécies de mamutes que viveram na
pré-história: Mammuthus Columbi, Mammuthus Primigenius, Mammuthus Meridionalis, Mammuthus Trogontherii, Mammuthus Exilis, Mammuthus Imperator e Mammuthus Calvanus.




Classificação científica do Mamute
Reino: Animalia Filo: Chordata Classe: Mammalia Ordem: Proboscidea Família: Elephantidae
Curiosidade: Recentemente, pesquisadores encontraram um fóssil de mamute congelado e praticamente intacto. Estudiosos de
genética esperam encontrar amostras de DNA preservado para, futuramente, tentar clonagem desta espécie.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

A poluição do meio ambiente

Por poluição entende-se a introdução pelo homem, direta ou indiretamente de substâncias ou energia no ambiente, provocando um efeito negativo no seu equilíbrio, causando assim danos na saúde humana, nos seres vivos e no ecossistema ai presente.[1]
Os agentes de poluição, normalmente designados por poluentes, podem ser de natureza química, genética, ou sob a forma de energia, como nos casos de luz, calor ou radiação.
Mesmo produtos relativamente benignos da actividade humana podem ser considerados poluentes, se eles precipitarem efeitos negativos posteriormente. Os NOx (óxidos de azoto) produzidos pela indústria, por exemplo, são frequentemente citados como poluidores, embora a própria substância libertada, por si só não seja prejudicial. São classificados como poluentes pois com a acção dos raios solares e a humidade da atmosfera, esses compostos dão origem a poluentes como o HNO3 ou o smog.

Alguns tipos de poluição:

Poluição atmosférica
Poluição hídrica
Poluição do solo
Poluição sonora
Poluição térmica
Poluição Luminosa
Poluição visual